Filha de Che Guevara envia ao prefeito peça para afixar no hospital com nome do pai

O Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, em Maricá, ganhou um adereço mais que especial para sua memória: a imagem do guerrilheiro pintada em cerâmica, doada pela filha Aleida Guevara. O presente foi entregue ao prefeito Fabiano Horta na terça-feira (14/12) pelo emissário e líder do MST, João Pedro Stédile, com o pedido de Aleida para afixá-lo no hospital que leva o nome do pai.

A obra reforça o simbolismo do nome escolhido pela gestão de Maricá para o espaço: um hospital com medicina humanista, que assegura o direito de todos a serviços de saúde de qualidade, como almejado por Che Guevara.

Médica, Aleida Guevara esteve em Maricá para acompanhar a construção do hospital em duas ocasiões, em 2016 e 2018. Durante as visitas, ela conheceu todas as dependências internas quando ainda em obras.

Em suas redes sociais, o prefeito Fabiano Horta destacou como especial a lembrança da filha de Che, assegurando que o presente será afixado na unidade de saúde.

“Recebi uma linda cerâmica com o rosto do Che Guevara estampada, uma grata surpresa! A pintura artística foi enviada pela filha desta figura revolucionária de nossa história, e com um pedido especial: que ela seja instalada em nosso hospital, o Che. Um valor simbólico gigante e uma bela homenagem”, afirmou.

Presente foi destaque em coluna do Jornal Extra

A pintura que retrata a figura de Ernesto Che Guevara foi destaque na coluna da jornalista Berenice Seara no jornal Extra. A edição publicada nesta sexta-feira (17/12) repercutiu a entrega do presente entregue por Stédile, economista e ativista do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), durante encontro com Fabiano Horta.

Hospital Dr. Ernesto Che Guevara no combate à Covid-19

Foi a partir da abertura do Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, em maio de 2020, que Maricá avançou no enfrentamento à pandemia da Covid-19. Construído com recursos próprios da Prefeitura em uma área de 13 mil metros quadrados às margens da rodovia RJ-106, o hospital passou a funcionar como polo de atendimento aos casos mais graves de infecção pelo coronavírus.

Perto de 2.600 pessoas com Covid-19, entre moradores de Maricá e de cidades vizinhas, já foram atendidas em leitos do Centro de Terapia Intensiva (CTI) e nas unidades semi-intensivas do Che Guevara.

Comentário